Depois de anos sendo um pop culture junkie, finalmente resolvi canalizar minhas energias em algo útil (assim, dependendo da sua perspectiva). Esse blog tem, portanto, o objetivo de documentar quem está causando na cultura pop mas não comentando do óbvio e sim antecipando tendências e o que está por vir. E-mail me @ tacausando@gmail.com. Mais sobre a nossa proposta.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

As 75 Coisas Que Causaram em NY em 2011


Eu sei que já estamos em 2012 a tempo o suficiente para nos acostumarmos com a idéia mas aqui no Tá Causando eu ainda tô na vibe retrospectiva. Hoje, trago para vocês uma reportagem que eu estou para traduzir faz séculos. Nova Iorque é o centro do mundo, não acham? Lá tendências nascem, lá os maiores tastemakers do mundo vivem e lá que parece que tudo pode acontecer. Então, o que os new yorkers falaram sobre ao longo do ano passado, de acordo com o New York Times, é um bom termômetro do que causou ao longo do ano passado, não é mesmo? Então bora lá (alias, todos os comentários adicionais são meus, OK?).

As 75 Coisas Que Os Nova-Iorquinos não se cansaram de comentar em 2011

Foi o ano em que as palavras "até a que a morte nos separe" ganhou uma interpretação bem mais significante para a vida de milhões de nova-iorquinos gays e significantemente menos para uma Kardashian extremamente superexposta.

Foi o ano que mulheres inteligentes e talentosas tomaram conta das paradas musicais (Adele), da lista dos livros mais vendidos (Tina Fey) e das bilheterias ("Bridesmaids"), e estrelaram no melhor novo programa da televisão (Claire Danes em "Homeland").

Foi o ano que o maior passatempo do país reassumiu seu poder na vida de fãs de esporte em uma noite fascinante apesar da derrota dos Yankees.

Foi um ano em que protestos desbancaram ditadores no Oriente Médio e transformaram um parque obscuro em downton Manhattan numa atração turística de final de semana para muitos nova iorquinas e uma boa oportunidade para ser fotografado para celebridades (Kanye West, Katy Perry, Susan Sarandon, Alec Baldwin, Penn Badgley) loucas para mostrar a sua solidariedade aos "99 por cento".

Foi um ano em que Mormons cantaram, Chaz Bono dançou e Anderson Cooper falou.

Foi, como sempre, um ano cheio de momentos memoráveis -- alguns inspiradores, outros risíveis, alguns simplesmente constrangedores (Charlie Sheen? Winning? Sério mesmo?). Aqui estão alguns dos assuntos mais presentes nas vidas dos nova-iorquinos em 2011.

1. Os debates dos pré-candidatos ao partido republicano. O melhor reality show na TV não sendo exibido no Bravo.

André: Nova Iorque é um estado tradicionalmente liberal e democrata mas os EUA como um todo ainda tem uma porcentagem gigantescamente conservadora. Que Obama vai tentar se reeleger nas próximas eleições todo mundo já sabe, mas ainda não está claro quem será o representante do partido rival, os republicanos. E, antes da decisão ser tomada, vários debates com os possíveis candidatos foram exibidos na televisão. Esse ano, o partido republicano estava cheio de representantes extremamente loucos, até para os padrões deles. Gente no nível Sarah Palin/George W Bush. Entre eles, o hiper religioso e conservador governador do Texas, Rick Perry, e a homofóbica a níveis quase psicóticos Michelle Bachmann. Toda essa gente atrasada, louca, alienada e ignorante discutindo na TV realmente tem seu lado bastante divertido. Isso é, se você ignorar a assustadora realidade que todos eles tinham uma chance, mesmo que minima, de se tornar presidentes dos EUA.

De qualquer maneira, os debates do G.O.P. (Great Ole Party, como o partido republicano também é conhecido) foram divertidos mas aparentemente não desbancaram os reality da Bravo. Michelle Bachman pode até ser divertidinha, mas não tanto quanto as Real Housewives.

2. O melhor momento dos debates: “Oops.” 

Esse momento entrou para os anais dos maiores micos do partido republicano. Faz anos, Rick Perry é o governador do Texas, o estado conservador mais rico dos EUA e, com sua popularidade extremamente em alta na região, a progressão natural era concorrer a presidência pela direita (como George W. Bush antes dele). Mas Perry sempre evitou discursos públicos e, quando vimos ele em ação durante os debates dos pré-candidatos, descobrimos o por que: ele é ainda mais burro do que imaginamos.

Durante um dos debates, Perry estava listando os três departamentos do governo que fecharia se eleito. "Educação..............". Ele mostrava ter enorme dificuldade para lembrar dos outros dois. "Comércio e.....". "Agência de proteção ambiental?", alguém sugeriu. "Isso!", ele confirmou, antes de se dar conta o quão absurda foi a afirmação e voltar atrás. "Não, não, essa só tem que ser reformulada.  A terceira é.... vamos ver.... desculpa, não consigo... oops".

E assim, Perry, inicialmente um dos candidatos mais forte, perdeu totalmente a chance em qualquer presidência. Melhor assim, não é mesmo?

3. O segundo melhor momento dos debates:  as sobrancelhas errantes de Ron Paul.

Dispensa comentários

4. Depois de 28 anos, Regis Philbin diz adeus. 

O mítico apresentador de televisão Regis Philbin, 80, uma espécie de Sílvio Santos menos gaga e sem sua própria emissora, anunciou que iria deixar seu posto de apresentador no Live! with Regis & Kelly, o icônico talkshow diurno. Regis, um nova-iorquino nascido e criado no Bronx, é considerado o homem mais trabalhador da televisão americana e é reconhecido no Guinness como a pessoa que passou mais horas na frente de uma câmera de TV.

Regis apresentava o programa desde 1983, primeiro ao lado de Ann Abernathy (quando o nome ainda era The Morning Show), depois com Kathie Lee Gifford (o programa foi retitulado Live! with Regis & Kathie Lee de 1988 a 2000), sozinho durante a temporada 2000-2001 e, finalmente, com a popular e carismática atriz Kelly Rippa a partir de 2002. Durante o programa, Regis e Kelly comentavam notícias leves, davam dicas aos telespectadores e recebiam centenas de celebridades.

O apresentador deixou o programa no dia 18 de novembro, numa emissão especial. Com a saída dele, o programa foi renomeado temporariamente de Live! with Kelly e a moça recebeu vários apresentadores convidados (incluindo Mark Consuelos, seu marido; Jerry Seinfeld; Michael Bublé; Andy Cohen; Kim Kardashian; Neil Patrick Harris; Jonah Hills; Daniel Redcliffe; Rob Lowe; Dana Carvey; David Duchovny; Seth Meyers; Mario Lopez, entre outros). Um substituto fixo ainda não foi decidido.

5. Depois de 72 dias, Kim Kardashian diz adeus (para Kris Humphries).


E essa foi a celeb story do ano dos tablóides estado-unidenses. Depois de anos de popularidade crescente, o circo Kardashian atingiu o ápice quando, depois de menos de 1 ano de namoro, Kim anunciou que ia se casar com seu namorado, o jogador de basquete Kris Humphries. O casamento virou um especial de 3 horas no E! Entertainment Television (Kim's Fairytale Wedding), que bateu recordes de audiência históricos para a emissora, e os direitos de cobertura foram vendido por milhões de dólares para a People, que também atingiu vendas altíssimas. Com patrocínio, etc., Kim e seu marido lucraram milhões de dólares. E, depois de pouco mais de 2 meses, anunciaram o divórcio. Foi o começo de um backlash contra a saturação Kardashian.

6. Adele. 

Mais um que dispensa comentários, né? Basta ler todos os posts abaixo.
 
7. O vestido de casamento de Kate Middleton (por Sarah Burton): Grace Kelly renasce.


O vestido mais comentado e desejado do ano: o de Kate Middleton. Desenhado por Sarah Burton, que assumiu a icônica grife britânica Alexander McQueen depois do suicídio do estilista, o modelo foi inspirado no vestido de casamento de Grace Kelly.
  
8. O fascinator da Princesa Beatrice (feito por Philip Treacy). Ria o quanto quiser mas ele arrecadou $131,000 para caridade

Risos.  Alias, as primas dos principes só foram zoadas, né?.

9. O derrière (natural!) de Pippa Middleton. O traseiro que a lançou ao estrelato.


10. O caso DSK. Ele é culpado! Não, ele é inocente! Ei, talvez ele seja mesmo culpado afinal.

Dominique Strauss-Khan, o líder do partido socialista francês, casado com uma famosa jornalista local e o favorito na corrida eleitoral para a presidência do país europeu, viu sua vida mudar radicalmente ao ser acusado de estuprar uma camareira num hotel 5 estrelas em Manhattan. O que seguiu foi um enorme circo midiático na França e, em menor escala (mas ainda assim bastante grande), nos EUA, particularmente em NY.

11. A exibição do Alexander McQueen no Met. Um designer britânico depressivo se mostra quase tão popular quanto o Rei Tut. 

Em fevereiro de 2010, o mundo da moda entrou em polvorosa quando o britânico Alexander McQueen, o estilista mais promissor da última década, que estava no ápice de sua carreira (ele foi responsável, entre outras coisas, pelo styling em Bad Romance), cometeu suicídio aos 40 anos.

De maio a agosto, o MET, o Metropolitan Museum of Art, o principal museu dos EUA, localizado em Manhattan, sediou a exposição Strange Beauty, exibindo cerca de 200 peças criadas pelo estilista. E o evento atraiu 662 mil pessoas, com filas de mais de 6 horas, se tornando uma das exposições mais bem sucedidas da história do museu (se juntando a exposição de Picasso; a exibição dos tesouros do faraó egípicio Tuthankamun, rei Tut, e a exibição temporária da Mona Lisa no museu em 63).

Filas quilômetricas para ver as peças de McQueen de perto

O catalogo da exposição vendeu 100 mil unidades enquanto 23 mil pessoas compraram caríssimos cartões de sócios do museu para ganhar o direito de não enfrentar a fila. Além disso, mais de 17 mil pessoas pagaram 50 dólares (a entrada em geral é franca) para visitar o MET na segunda-feira, dia em que ele em geral está fechado.

12.
Steve Jobs. Apropriadamente, muitos descobriraram a notícia de sua morte através de seus iPhones.

iPod, iPad, Macbooks, iTunes, Apple Store... alguém lembra como era o mundo antes de tudo isso?

13. Occupy Wall Street. Trouxe a frase "os outros 99 por cento" para zilhões de camisetas e deu fama inesperada (e relativamente atrasada) para John Zuccottio ex vice-prefeito do Abraham Beame.

Zucotti Park, nomeado em homenagem a John, foi o local do acampamento do Occupy.

14. Chaz Bono em “Dancing With the Stars”: o nascimento de uma estrela transsexual.

Chaz Bono, o filho transsexual de Cher que nasceu uma menina e hoje em dia vive como homem, foi muito comentado em 2011. Não só ele foi estrela de um documentário, ele ainda participou do Dancing with the Stars, o Dança dos Famosos americano, o segundo programa mais visto da TV local (atrás de Idol).

15. Ellen Barkin no Twitter. Nunca tantos palavrões desenfreados foram tão divertidos.

Ellen Barkin nunca foi uma atriz A-lister mas ela é bastante respeitada, tendo feito centenas de filmes independentes e peças de teatro. Com 57 anos e dois filhos, ela rapidamente ganhou um enorme following no Twitter com seus tweets cheios de palavrões (motherfuckers, fucking, shit etc) e suas reações hilárias as coisas (os candidatos republicanos idiotas, o caralho do wi-fi do avião, a porra dos hashtags, os filhos da puta que não param de reclamar que ela xinga demais, etc). 

Em tempo, ela é amiga do Bob Dylan; namora um rapaz de 26 anos e foi casada durante 5 anos com Ronald Perelman, um dos maiores bilionários de Nova York.

16. 28 de setembro e as três horas mais incríveis na história do baseball. Placar final: Philadelphia 3; Atlanta 2; Baltimore 4; Boston 3; Tampa Bay 8; New York Yankees 7.

Ai gente, vamos deixar o baseball para os americanos, né? Temos mais o que fazer. Mas se você quer mesmo saber, vou tentar resumir: um monte de time jogou, os resultados foram surpreendentes, uns times que tavam mal ficaram bem e uns que tavam bem ficaram mal, todo mundo ficou surpreso, foi super emocionante, etc. 

17. “9-9-9.”

Era a peça central da campanha de Herman Cain que, até uns escandalos de infidelidade surgirem, era o favorito dos pré-candidatos republicanos porque ele não era um débil mental, etinha algumas idéias interessantes e era negro (o que é groundbreaking para um partido conservador com tendências racista). Esse 9-9-9 envolve alguma coisa com taxas e 9% de taxas e sei lá o que de taxas... sei lá, não entendo nada de taxas. Se você, por algum motivo inexplicável, estiver interessado nisso  aqui tem os detalhes.

18. “Homeland.” Angela Chase, nossa querida protagonista de My So-Called Life, se transforma numa operativa do C.I.A. bipolar, viciada em remédios e meio sem limite. O personagem mais interessante da televisão em 2011.

A série que causou sensação no Showtime e levou zilhões de Emmy e Globo de Ouro para casa. É bom mesmo e é adaptação de um programa israelense. E sim, Claire Danes será eternamente Angela Chase, a estrela da melhor série adolescente já feita.

19. Você nunca é jovem demais para ser uma cougar. Selena Gomez (19) abocanha Justin Bieber (17).

Cougar, ou puma em português, é uma expressão usada para descrever mulheres mais velhas que gostam de pegar garotos mais novos. E Selena, que parece ser uns bons anos mais velha que Bieber (apesar de não ser), acabou sendo enquadrada nesse título, num romance que consolidou de vez a garota como uma figura da cultura pop maior que seu programa no Disney Channel (Wizards of Waverly Place). Nada contra Selena mas eu sinto falta da Miley.

Selena e Justin: jovem amor
20. Separações: Arnold e Maria, Ashton e Demi, Scarlett e Ryan, Candace Bushnell e Charles Askegard.

Todas separações que deram o que falar (principalmente a do Arnold Schwznagger, né? Mó drama mexicano de terceira). Demi e Ashton foram a que mais repercutiu, até porque eles estavam sempre juntos e ela é uma das cougar mais famosas do mundo. Scarlett Johanssen e Ryan Reynolds sempre foram bem mais discretos mas a separação deles também causou pois eles sempre pareceram estáveis e aconteceu logo quando Ryan estava virando um A-lister in his own right. Quanto a Candace, ela é uma colunista social famosa e uma das solteironas mais celebres de NY, conhecida por ter escrito o livro que originou Sex and the City (sim, ela é a Carrie original). Faz 9 ela se casou com Charles Askegard, um celebre bailarino dez anos mais novo, e, em 2011, eles anunciaram o divórcio.

Essa lista foi publicada antes de outro divórcio super chocante acontecer: Katy Perry e Russel Brand. E 2012 mal começou e já tivemos a primeira separação que nos deixou de boca aberta: Heidi Klum e Seal.

21. Mulheres engraçadas: Tina Fey, Mindy Kaling, Chelsea Handler, “Bridesmaids,” o momento showstopping quando todas as indicadas a melhor atriz de comédia subiram ao palco juntas no Emmy.

Depois de anos ofuscadas por comediantes do sexo masculino, as mulheres finalmente estão conquistando o mundo da comédia.

Chelsea Handler apresenta seu próprio talkshow no E!, Chelsea Lately, onde ela satiriza a cultura pop e entrevista celebridades da sua maneira característica (rude e desinteressada). Ela se transformou numa enorme marca, extremamente popular entre mulheres jovens e seus três livros, My Horizontal Life: A Collection of One Night Stands;  Vodka, Are You There? It's Me, Chelsea! e Chelsea Chelsea Bang Bang se transformaram em enormes bestsellers com milhões de unidades vendidas. O sucesso foi tanto que todas as outras grandes comediantes foram oferecidos polpudos book deals e a própria Chelsea lançou seu próprio selo dentro da editora que pública suas obras, expandindo ainda mais sua brand.

Tina Fey, que virou a primeira comediante mulher a virar redatora chefe no Saturday Night Live, é criadora e escritora de 30 Rock, a comédia mais premiada da atualidade. Depois de suas paródias da candidata a vice-presidente republicana Sarah Palin em 2007, sua popularidade aumentou ainda mais e ela se transformou numa movie star bancável (ela escreveu um dos maiores sucessos teen da história, Meninas Malvadas, alias) e, esse ano, lançou seu próprio best-seller Bossypants.

Mindy Kailing é outra comediante que ficou famosa como parte do elenco de The Office e, hoje em dia, além de atuar, é uma das roteiristas do programa e também publicou seu próprio bem sucedido livro, Is Everyone Hanging Out Without Me? (and other concerns) (alias, melhor título de livro ever, né?) além de estar escrevendo seu primeiro roteiro para cinema.

Bridesmaids: o sucesso do ano
Já Bridesmaids foi O sucesso do ano. Desde que criou Freaks & Geeks no final dos anos 90, um seriado adolescente sobre losers que é considerado (junto com My So-Called Life) um dos mais bem feitos programas do gênero (apesar da baixa audiência e só ter durado 1 temporada), Judd Aptow é um queridinho dos críticos e ele lançou uma bem sucedida carreira cinematográfica, se tornando uma marca poderóssisima, dando força a carreira de vários atores (Seth Rogen, Seth Meyers, Paul Rudd) e dirigindo e produzindo comédias que são tanto enormes sucessos de público, quanto de crítica (O Virgem de 40 Anos; Knocked Up; Super Bad; I Love You Man, etc). Porém, ele tinha uma mancha em seu currículo: ele era acusado de sempre relegar as mulheres a papéis secundários e esterotipados.

Para consertar, ele colocou a força de sua marca atrás de Kristen Wiig, comediante conhecida por ser parte do elenco de Saturday Night Live, e produziu um roteiro dela: Bridesmaids. A comédia que lucrou quase 300 milhões de dólares, vendeu milhões de DVDs e se transformou num dos maiores sucessos de crítica do ano. O filme, que foi super elogiado por não cair nos típicos clichês das comédias românticas para mulheres, foi até indicado a Melhor Roteiro nos Oscars e Melissa McCarthy foi nominada como Melhor Atriz Coadjuvante.

Alias, Melissa foi a mais beneficiada disso tudo:  não só ela ganhou um Emmy pelo seu sitcom Mike & Molly (pela popularidade do filme, não pelo seu papel como Molly em si), ela vai ser a estrela do próximo projeto de Judd Aptow.

Também merecem ser mencionadas Kathy Griffin, que, junto com Tina Fey, liderou a onda de mulheres comediantes recentes, estrelou seu próprio talkshow, escreveu uma autobiográfia best-selling e acaba de assinar contrato para ter seu próprio talkshow na Bravo e Joan Rivers, comediante de quase 80 anos que, depois de décadas esquecidas, alcançou um segundo ápice depois do enorme sucesso de um documentário sobre sua carreira. (Joan Rivers: A Piece of Work que, alias, super recomendo). Hoje, ela estrela seu próprio reality show além de apresentar o Fashion Police no E!.

(alias, eu sou o fã número 1 de todas essas comediantes mas posso falar? Nem curti Bridesmaids. Respeito mas acho que Judd Aptown não é para mim. Achei overrated que só).

22. Serena Williams faz outro escândalo na United States Open.

Uma das tenistas mais celebres dos EUA gosta de dar uns escândalos vez ou outra.

23. Al Sharpton ganha seu próprio programa na MSNBC. Nós estamos esperando para ver se Tawanna Brawley vai ser uma de suas convidadas. 

Nos EUA, existem três canais de notícias: a CNN, a mais conhecida e respeitada; a Fox News, a mais vista, conhecida por ser extremamente conservadora e pró-republicanos e a MSNBC, que tem uma linha mais democrata e liberal. Al Sharpton é um pastor controverso nos EUA, democrata e ativista de direitos sociais. Esse caso Tawanna Brawley é toda uma complicação mas em resumo: no fim dos anos 80, Tawanna, uma garota negra de 15 anos, acusou 6 policias de tê-la estuprado e inicialmente o público ficou do lado dela mas, no fim, foi constatado que tudo não passou de uma invenção. Al Sharpton foi um dos conselheiros dela na época.

24. Keith Olbermann sai da MSNBC para ir para a Current TV, desponta para o anonimato.

Tanto a Fox News quanto a MSNBC são conhecidas por serem cheias de personalidades extremamente vocais; de esquerda (no caso da MSNBC) e da direita (no caso da FOX News). Keith era uma das maiores personalidades da MSNBC mas, depois de alguns problemas, ele saiu da emissora e foi para a Currennt TV, rede de Al Gore com audiência baixa. Esperava-se que a ida dele para o canal fosse trazer milhões de espectadores da MSNBC mas nem foi o caso.

25. Zooey Deschanel: adorável ou irritante? Discutam.

A eterna controvérsia, não é mesmo? Depois de explodir com 500 Dias Com Ela, seu estilo meigo e adorável e sua banda She & Him, Zooey virou estrela da bem sucedida comédia da Fox The New Girl. Alguns a amam, outros a odeiam mas acho que todos concordam que ela anda na linha ténue entre fofura e chatice.

26. O fenômeno UNIQLO. Os seus anúncios eram inescapáveis (principalmente se você anda de metrô).

A Espanha tem a Zara, a Suécia tem a H&M e o Japão tem a UNIQLO. A marca de fast fashion japonesa, conhecida por suas roupas básicas, baratas e de alta qualidade (camisetas térmicas potentes, camisas para calor que evitam suor, etc), é um fenômeno na Ásia e agora está se espalhando pelo Ocidente, com lojas em toda Europa e nos EUA. A loja da marca no Soho está sempre lotada e, em outubro, a UNIQLO abriu uma flagship gigantesca e chamativa na 5a Avenida que, ao que tudo indica, está dando bastante certo.

27. O talk show broxante de Anderson Cooper. Ele deveria ter esperado a aposentadoria do Regis.

Anderson Cooper é um dos jornalistas mais badalados dos EUA: gay, competente, charmoso, atlético e filho de Gloria Vanderbilt, uma das bilionárias mais celebres de NY. Depois de anos como repórter da CNN e do 60 Minutes, Anderson ganhou seu próprio talkshow, seguindo os passos da recentemente aposentada Oprah e de Ellen DeGeneres, e as expectativas eram altas. Mas, apesar de não ter sido um fracasso, também não foi um sucesso.


Levando em conta sua amizade com Kelly Rippa e o fato dele ter substituido Regis Philbin com enorme sucesso diversas vezes no Live! with Regis & Kelly, muitos acham que ia ser bem melhor para o moço se ele simplesmente substituísse Philbins ao invés de ter seu próprio programa. Oh well...

28. Uma despedida tocante para bin Laden, Qaddafi e King Jong-il.

Vão tarde.

29. Anthony Weiner renuncia depois que se descobre que ele mandou, via Twitte, fotos dele sem camisa para jovens garotas por todo país. Insira sua piadinha aqui.

Um desses escândalos sexuais políticos americanos. Esse Anthony Weiner era um senador democrata em NY e whatevs... ah, e weiner serve como gíria para "pau" hence piadinhas.

30. Casamento gay é aprovado no estado de Nova York.

Antes tarde do que nunca. E note como é "casamento", não "união civil".

31. O rápido e chocantemente inepto período de Cathie Black como chanceler das escolas de Nova York.

32. O.K., ela era uma chanceler horrorosa mas ninguém, nem ela, merece aquela foto como capa da New York magazine.

33. Os fãs da Nascar vaiando Michelle Obama e Jill Biden, a primeira e segunda dama, quando elas apareceram numa corrida --- para promover uma caridade

34. Here, there and everywhere. A onipresente Nicki Minaj.

2011? Essa bola eu cantei em fevereiro de 2010. Desde então, ela vendeu 2 milhões de unidades de seu primeiro CD Pink Friday e emplacou um smash hit com Superbass.

35. O phone-hacking scandal de Murdoch. Já teve algum exemplo melhor de schadenfreude?

Schadenfreude = ficar feliz com a miséria dos outros. Murdoch = um dos bilionários mais detestáveis do mundo, dono do império Fox. Phone-hacking scandal: a maior news story do ano no Reino Unido, quando descobriram que o News of the World, o tablóide mais vendido do país, propriedade de Murdoch, hackeou a caixa postal de absolutamente todas as celebridades, políticos e até vítimas de sequestro, assassinato e terrorismo em busca de reportagens. Essa descoberta revelou todo um mundo lamacento e não ético dos tablóides britânicos de Murdoch que envolviam desde o primeiro ministro até a Scotland Yard e culminou no fechamento do News of the World, o tablóide mais vendido da Europa, depois de 168 anos em publicação. Ah, e tudo isso fudeu muito Murdoch e sua Newscorp corporation, o que foi bastante bom pois ele adora abusar do poder, tanto nos EUA quanto no Reino Unido.

36. O filho de Mia Farrow e Woody Allen, Roman (nascido como Satchel) é nomeado um acadêmico de Rhodes.

Único filho biológico de Farrow e Allen, ele ficou famoso pois foi protagonista de uma briga na justiça entre os dois quando eles se separaram pois Allen, pasmém, traiu sua esposa com a filha adotiva dela (Soo-Yi, com quem ele é casado até hoje). Roman não tem mais nenhum contato com Woody Allen hoje em dia mas ele foi nomeado pela Rhodes como um dos maiores pensadores dos EUA. E uma rápida lida na sua entry no Wikipedia faz com que seja bastante difícil descordar disso, o cara é mesmo excepcional. Se você quiser saber os detalhes mais sórdidos da relação de Roman com Woody, o duvidoso (porém informativo, pelo menos quando o assunto é fofoca na internet) tablóide britânico Daily Mail tem os detalhes.

37. A controvérsia da Netflix.

O Netflix é o sistema de aluguel de DVD por correio que faliu a Blockbuster e todas as outras locadoras EUA afora. Além de poder alugar via internet, receber por correio e poder ficar com o filme por tempo indeterminado, a Netflix ainda oferece uma enorme biblioteca de seriados e filmes que podem ser streamed legalmente via computador, Apple TV e sistemas de TV a cabo (o sistema de streaming pela internet foi recentemente introduzido no Brasil apesar de ter uma seleção mais limitado que nos EUA. Já o sistema de aluguel foi copiado por aqui pela NetMovies).


Basicamente, a enorme controvérsia se deu quando o Netflix, que é enormemente popular lá nos EUA, aumentou o preço em 60%. De 10 dólares pelo serviço de aluguel e streaming, o preço subiu para 16 dólares (ou 8 dólares por apenas um dos dois serviços). Isso causou enorme polêmica, fez com que milhões cancelassem suas assinaturas e deu enormes prejuízos para a companhia e seus investidores no quarto trimestre do ano passado.

38. A espera pela volta de "Downton Abbey".

A novelesca mini-série histórica Downton Abbey, que foi um verdadeiro fenômeno de audiência no Reino Unido ao longo dos últimos dois anos, também deixou os nova-iorquinos viciados. Com fotografias e figurinos lindos, sedutores sotaques britânicos e enredos de dramalhão envolvendo a sempre fascinante aristocracia inglesa, what's not to love?

39. O fechamento do Elaine’s.

Depois de 43 anos, o muitíssimo celebrado restaurante e bar do Upper East Side, que tinha uma clientela estreladíssima que ia de Micki Jagger a Woody Allen, fechou suas portas, seis meses depois da morte de sua dona, Elaine Kauffman.

40. Em agosto, o prefeito Bloomberg anuncia que um vice-prefeito renunciou para buscar "oportunidades do setor privado em finanças de infraestrutura". O que ele não citou no seu anúncio: o político tinha sido preso dias antes depois de uma briga doméstica com sua esposa.

41. Brian Williams: o próximo Walter Cronkite ou o próximo Johnny Carson?

Brian Williams é o apresentador e editor chefe do NBC Nightly News, o principal jornal da NBC. Ele é frequentemente comparado com o Walter Cronkite, o mais célebre jornalista televisivo dos EUA, mas o anúncio de que ele apresentaria um talk show no horário nobre despertou comparações entre ele e Johnny Carson, o icônico apresentador do Tonight Show. Ah, e o fato de que ele vai de jornalista sério a piadista que aparece no Saturday Night Live e no 30 Rock parodiando ele próprio também faz o público questionar qual dos dois icones Brian está tentando emular (os dois, de acordo com ele).

42. Blake Lively e Leo DiCaprio.

Só eu acho creepy como Leonardo DiCaprio fica indo atrás de loiras altas e pernudas cada vez mais novas? Primeiro Gisele Bundchen (31); depois Bar Rafaeli (26) e finalmente Blake Lively (24). Get it together Leo.

43. Blake Lively e Ryan Reynolds.

Blake fez sucesso com os A-listers ao longo do ano passado, né? 

44. O abdômem de Ryan Gosling

Desde The Notebook, Gosling é amado por mulheres do mundo inteiro e, em 2011, ele consolidou seu papel como sonho de consumo de 9 entre 10 mulheres.

De nada
45. A onde de calor em julho. O furacão em agosto. A tempestade em outubro. A Mãe Natureza deve estar bem furiosa.

46. A super assustadora Tiger Mother

Amy Chua, uma professora de direito de Harvard, escreveu um livro sobre a maneira "chinesa de educar seus filhos" (exemplo: não os deixe dormir na casa dos amigos; não os deixe assistir televisão ou jogar jogos no computador; não permita nenhuma nota abaixo de 10; os force a aprender piano e violino; os proíba de tocar qualquer outro instrumento se não piano e violino; não os permita não ser o número 1 em qualquer matéria que não seja educação física ou teatro, etc) que virou um best-seller. Ela realmente parece assustadora mas ela não soa tão monstruosa depois de eu ler esse perfil dela.

47. Elizabeth Taylor morre com classe. O leilão de suas jóias, vestidos e outros pertences na Christie's arrecadam 156 milhões de dólares, quase tudo em prol a sua fundação contra AIDS.

48. A enlouquecedoramente pegajosa (ou talvez só enlouquecedora) “Moves Like Jagger.”

49. Se perder durante Sleep No More

Obra da companhia teatral britânica Punchdrunk, a peça rapidamente se transformou na moda entre celebridades, trendsetters, intelectuais e hipsters nova-iorquinos. A história, uma adaptação de Macbeth, se passa dentro de um hotel e toda a platéia usa máscaras e deve andar livremente pelos recintos, criando assim sua "própria jornada". Dessa maneira, todo mundo pode se perder, tanto literalmente (pelos zilhões de ambientes do hotel) quanto figurativamente (a história não faz muito sentido).

50. Conseguir uma lap dance de Hugh Jackman.

Pois é, Hugh Jackman oferecia lap dance a algum membro da platéia do seu one man show na Broadway, intitulado criativamente de Hugh Jackman, Back on Broadway. O espetáculo teve todos os seus shows esgotados e ficou em cartaz de outubro até janeiro desse ano.

51. Planking.

A moda mais retardada da história do planeta terra. Basicamente, planking é tirar uma foto de você deitado, com os braços ao lado do corpo, em algum lugar pouco usual (em cima de um carro, de cara no chão). Não só retardado como também perigoso já que teve gente que morreu tentando plank de varandas e afins. Uma rápida busca no Google Imagem mostra alguns exemplos dessa tosquice.

52. “Crepúsculo.” Isso ainda não acabou?!

Quase lá! Só mais um filme e Jacob, Bella e Edward deixaram de ser onipresentes em nossa vida. Em tempo: o último filme, Breaking Dawn Part 1, arrecadou 700 milhões de dólares e o DVD, que foi lançado nesse final de semana, vendeu 3.2 milhões de unidades de DVDs nos primeiros dias só nos EUA. Eeks.

53. A contagem de corpos em“Spider-Man: Turn Off the Dark.”

Spider-Man: Turn Off the Dark é o musical mais caro da história da Broadway com trilha sonora feita pelo U2 e um monte de fanfare e buzz. Mas ele meio que se provou um desastre, com vários atores se acidentando durante os stunts perigosos, críticas bastantes negativas e uma briga judicial envolvendo a diretora original do musical, a premiada Julie Taymor.

54. O jogo de adivinhação na Dior

A Christina Dior, uma das grifes de luxo mais tradicionais do mundo, ficou sem nenhum head designer quando John Galliano, o icônico e prêmiado estilista chefe da marca, foi demitido após umas declarações bêbadas bizarras e anti-sêmitas. Todo mundo ficou louco para saber quem ia o suceder (Marc Jacobs? Riccardo Tisci?) mas até agora ninguém foi anunciado.

55. Andy Rooney se despede pela última vez

Jornalista mega famoso, ele tinha um segmento, A Few Minutes with Andy Rooney, dentro do 60 Minutes, o jornalístico mais visto dos EUA, desde 1978. Ele morreu aos 92 anos em novembro.

56. Lady Gaga, yes. Jo Calderone, no.

Lady Gaga travestida como Jo Calderone nos VMAs: bizarro demais até para ela
57. Michael Fassbender. E não só por causa da sua nudez frontal em Shame.

O britânico é o ator do momento depois da sua elogiadíssima performance como protagonista de Shame, um controverso filme britânico sobre um viciado em sexo e co-estrela Carey Mulligan.

58. Meryl Streep. E não só porque ela acerta perfeitamente (de novo!) o sotaque em "The Iron Lady".

O mundo ama Meryl mais do que nunca. E a sua atuação como a primeira ministra Margaret Tatcher é um dos favoritos para ganhar o Oscar de Melhor Atriz.

59. R.I.P., R.E.M.

A banda de rock americana, cujo maior hit é Everybody Hurts, anunciou seu fim em setembro.

60. As duas Emmas (Stone e Watson) arrasaram nos tapetes vermelhos em 2011.

As mais bem vestidas do ano?

61. “The Book of Mormon.” Blasfêmia nunca foi tão hilária.

O musical da Broadway dos criadores de South Park se provou um enorme sucesso, tanto de crítica quanto de público.

62. Oprah leva um ano — e três programas de despedidas — para dizer adeus.

Depois de 25 anos, a maior personalidade televisiva dos EUA encerra seu icônico talkshow. Ao longo do último ano, Oprah fez uma retrospectiva de sua carreira e terminou o programa com três despedidas, um final espetacular na frente de 12 mil pessoas no United Center Arena (com a participação de Tom Cruise, Beyoncé, Dakota Fanning, Will Smith, Madonna, Stevie Wonder, Tom Hanks entre vários outros) em Chicago, que foi exibido em duas partes, e um programa mais intimo onde, sem platéia e convidados, ela agradeceu a sua equipe e público. 

63. O décimo aniversário do 11 de setembro.

64. Gospel brunch no Red Rooster Harlem do Marcus Samuelsson.

O celebrado chef abriu um restaurante no Harlem que inclui comfort food e até um coral gospel. Nascido na Etiópia e criado na Suécia, Marcus agora celebra a cultura afro-americana (ah, e não tem como reservar! Tem que entrar na fila para comer lá!).


Mais um stock broker bilionário acusado de fraude.

66. Os vizinhos de acento do inferno. Gérard Depardieu é expulso de um voô da Air France depois de urinar no meio da cabine. Alec Baldwin briga com a aeromoça ao se recusar a parar de jogar Words with Friends e desligar seu iPhone.

67. O escândalo em Penn State: O quanto JoePa sabia?

Football universitário é um negócio giga nos EUA e quase nenhuma faculdade tinha um time tão respeitado e valioso quanto a Penn State. O seu técnico, Joe Paterno, é uma figura histórica na universidade e em todo o estado.

Porém, no fim do ano, foi descoberto que um dos assistentes mais antigos de JoePa tinha abusado sexualmente de dezenas de garotos menores de idade. Muitos acusaram o técnico de fazer vista grossa e permitir que os abusos acontecessem enquanto muitos outros o defenderam, dizendo que ele estava sendo usado como bode expiatório. Foi um enorme escândalo para o mundo esportivo nos EUA, principalmente na costa leste.

68. Mães da reinvenção: Tina Brown e Arianna Huffington.

A britânica Tina Brown é uma das jornalistas mais respeitadas dos EUA, tendo editado, com enorme sucesso, a Vanity Fair de 1984 a 1992 e a New Yorker de 1992 a 1998. Em 2008, ela criou o site de notícias Daily Beast e, no fim de 2010, ela foi apontada como a nova editora da Newsweek, uma das revistas mais respeitadas dos EUA mas que estava enfrentando uma enorme crise.

Já Arianna ficou famosa como uma comentarista política conservadora no começo dos 90 e, no fim da década, ela mudou para a esquerda, virando oficialmente uma democrata. Em 2005, ela criou o site The Huffington Post e, apesar das baixas expectativas, o projeto se tornou um dos sites de notícia mais visitados e influentes dos EUA. Em fevereiro do ano passado, a AOL comprou o grupo por 315 milhões de dólares e colocou Arianna como a responsável de grande parte dos sites da companhia.

69. O final do “don’t ask, don’t tell.”

Militares abertamente gays finalmente puderam se alistar no exército, terminando uma lei completamente absurda depois de 19 longos anos.

70. A espera de quase dois dias para comprar um novo iPad 2. (Uma mulher passou 41 horas na fila da Apple store na 5a Avenida para depois vender seu lugar por 900 dólares.)

71. Tebow Time.

A ascensão do jogador de futebol americano Tim Tebow do Denver Broncos como um dos jogadores mais amados e controversos do país. Além de jogar muito (Tebow Time é uma referência a habilidade dele de virar o jogo nos minutos finais) e ser bonito, ele ainda é um cristão dedicadíssimo. Digamos que ele é um Kaka made in US.

72. Natalie Portman e Benjamin Millepied.

Quando Portman estava no topo do mundo graças a repercussão de seu papel em Cisne Negro foi revelado que não só ela estava namorando com o instrutor que a ensinou a dançar para o filme, o francês Benjamin Millepied, ela também estava gravida dele. Detalhe: Benjamin estava comprometido quando ele começou seu relacionamento com Portman.

73. Um amoroso adeus a Erica Kane e o resto de Pine Valley.

A icônica soap opera diurna All My Children foi cancelada pela ABC depois de 41 anos no ar.

74. O agora oficialmente irritante James Franco.

James Franco era fofo no começo: um ator bonito e competente, que fazia papéis diversificados, com sexualidade indefinida, inteligente e estudante de uma boa universidade. Daí ele começou a ficar chato, ser muito pretensioso, fazer umas exposições de arte nojentas, escrever uns livros incompreensíveis, começar a cursar mil cursos em mil universidades (por causa da fama, não da inteligência) e, a cartada final, aceitou apresentar o Oscar e foi um apresentador completamente desinteressado, incompetente e chapado.

75. O revival da peça de Larry Kramer de 1985, The Normal Heart. Uma lembrança eloquente que silênci = morte.

Uma peça Off-Broadway sobre a epidêmia da aids em Nova York durante a década de 80. No ano passado, a obra finalmente estreou na Broadway, sendo um sucesso de crítica e levando vários prêmios Tony.

Um comentário:

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