Depois de anos sendo um pop culture junkie, finalmente resolvi canalizar minhas energias em algo útil (assim, dependendo da sua perspectiva). Esse blog tem, portanto, o objetivo de documentar quem está causando na cultura pop mas não comentando do óbvio e sim antecipando tendências e o que está por vir. E-mail me @ tacausando@gmail.com. Mais sobre a nossa proposta.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Grammy 2012 (bônus: ranking anual EUA de 2011)

A noite foi de Adele. Fala sério, a vida é da Adele: it's Adele's world, we're just living in it.
Gente, o que falar, não é mesmo? Achei que Adele fosse ser ofuscada pela Whitney mas, né? Nem foi. Teve espaço para as duas. Adele ganhou todas, fez seu triunfal retorno e teve o saco puxado por Deus e pelo mundo enquanto Whitney foi relembrada ao longo da noite e teve uma homenagem digna (digna levando em conta que os produtores tiveram menos de 24hs para se preparar; como um ícone, é óbvio que ela merecia mais) feita por Jennifer Hudson e com o clipe dela cantando I'll Always Love You em 1993 (alias, minha música em homenagem a Whitney é essa aqui. Acho I'll Always Love You clichêzinha demais. RIP Whitney).

Mas bom, como não tenho muito o que comentar vou é traduzir uma reportagem do L.A. Times: Nicki Minaj e mais 5 coisas bizarras que testemunhamos.

Os prêmios Grammy. O que seria da cerimônia sem seus momentos bizarros, suas colaboração esquisitas ou suas escolhas confusas? Apesar de Adele ter dado um tom classudo para a noite -- mesmo com ela admitindo ter catarro escorrendo durante seu discurso de agradecimento (ei, qualquer coisa soa elegante em um sotaque britânico) -- a noite de domingo estava repleta do tipo de conteúdo que faz o Twitter quase explodir. Nicki Minaj fazendo um exorcismo nela mesmo? Isso é só o começo.


Aqui estão seis dos escorregões, gafes e outros momentos "sei lá o que tá acontecendo" mais notáveis da noite:

1) A Recording Academy fez um ótimo trabalho respondendo a morte repentina da titã do pop Whitney Houston, arranjando um tributo belamente simples feito por Jennifer Hudson. Mas ninguém podia prever a awkwardness da primeira frase dita na cerimônia. Se preparando para cantar We Take Care of Our Own, Bruce Springsteen perguntou para a platéia, "tá todo mundo vivo ai?!". Engraçado como um gracejo inocente para animar a platéia pode rapidamente se transformar em um mico.

2) Os Foo Fighters, os roqueiros tradicionalistas liderados por Dave Grohl, deveriam estar em liquidação enquanto os Grammys estavam fazendo o orçamento da grade de apresentações de domingo. Só isso explica a onipresença deles no programa -- indo de uma performance direto do estacionamento para uma inexplicável junção a Chris Brown, Lil Wayne, DeadMau5 e David Guetta durante uma colaboração em homenagem a dance music no fim do show.

Em relação a essa última apresentação, será que Grohl era mesmo o melhor representante das intenções de mistura de gêneros na dance music? Afinal, apenas uma hora antes, ele estava reclamando sobre música feito por computadores em seu discurso de agradecimento.

3)  O que é uma premiação sem o Kanye West? Ele ganhou o prêmio de melhor performance rap por sua colaboração de Otis com Jay-Z e também levou o prêmio de melhor álbum de rap por My Beautiful Dark Twisted Fantasy mas o irascível rapper de Chicago não estava lá. 

Nós achamos que entendemos o porque. O inovativo Kanye sempre conta com empolgação e imprevisibilidade mas, com a recentemente recuperada e unanimamente amada Adele prevista para levar todos os prêmios para casa, era o tipo de situação que faz marrentice e malcriação parecerem meio redundante.

4) Chris Brown. A gente precisava mesmo ver ele se apresentar duas vezes? Será que estamos prontos para recebê-lo de coração tão aberto assim? Três anos depois de espancar sua ex-namorada Rihanna, Brown foi abraçado pela academia, que o convidou para cantar sua própria música em cima de algum tipo de engenhoca Cubista que parece ter sido desenhado pela Atari. Depois, ele ainda liderou a já mencionada dance party que serviu para mostrar para os velhos ricos de Hollywood o que todo mundo que já foi na tenda de dança do Coachella já conhecia.

Nós temos que dizer que Rihanna seria uma escolha bem melhor para liderar esse número, afinal sua música repercute bem mais com a galera dance. We Found Love, sua colaboração com o mago da eletrônica Calvin Harris, é um exemplo perfeito da fusão poderosa do pop, dance e R&B. Ou ainda poderia ter sido a Lady Gaga -- afinal, porque ela foi relegada a passar a noite inteira quetinha com um véu na cara? Será que performances com ovos e vestidos de carne não são mais cool? (Wow, acabo de sentir fome ao digitar essa última frase).

5) Deixando os elogios para Rihanna de lado, nós totalmente não poderemos perdoá-la por um dos medleys mais lentos da noite. We Found Love gotejou e se transformou numa gigantesca poça acústica do Coldplay, que baixou geral as energias. Eles bem que poderiam ter mudado a ordem e colocado Rihanna e toda sua animação no final. Independentemente de quem começou, as projeções atrás de ambos os artistas pareciam uma tempestade de imagens capturadas dum iPhone em curto-circuito, Se isso era uma homenagem para o Steve Jobs, ele provavelmente está se revirando no túmulo.

6) A apresentação de Nicki Minaj -- pesadelo católico ou uma apavoração inspirada? Quer dizer, essas duas coisas não tem muita diferença entre si, não é mesmo? Acho que demorarão anos para processarmos todas as idéias sendo trabalhadas na performance da Minaj e, enquanto nós a aplaudimos pelo entusiasmo, tudo aquilo parecia um caso de too much too late. Então tinha um vídeo no meio de tudo? E ela tava pendurada numa cruz? Ou será que ela levitou? Foi um começo Nicki, mas se você quer dar uma de "O Exorcista" é a sua cabeça que tem que girar, não a nossa.

E isso sums up bastante bem, não é mesmo? Vamos aos addendums: o Grammy atraiu nada menos que 42 milhões de espectadores, a maior audiência em 21 anos impulsionada, sem duvida nenhuma, pela chocante notícia da morte de Whitney. Alias, podem esperar um pulo GIGANTESCO para o greatest hit da icônica cantora semana que vem. I'll Always Love You está em primeiro lugar no iTunes estado-unidense desde que a notícia da morte dela foi divulgada e I Wanna Dance with Somebody ocupa a nona e a décima primeira posição (quinto combinado) e Greatest Love of All ocupa o nono lugar. One Moment in Time, How Will I Know, Star Spangled Banner, Didn't We Almost Have It All, Saving All My Love for You, Where Do Broken Hearts Go, I Have Nothing e I'm Every Woman também estão todas dentro do top 50. No total, 28 músicas de Whitney estão no top 100 no momento.

Como equilibrar isso tudo, meu deus?!
 Os regulamentos da Billboard proibem que uma música antiga retorne ao Hot 100. Se não fosse por isso, I'll Always Love You retornaria para o topo pela 15ª semana depois de dez anos.

Além de Whitney, é óbvio que podemos esperar um pulo gigantesco para Adele. Alias, não seria nada surpreendente se ela fosse NOVAMENTE o CD mais vendido do ano e é só questão de tempo para que 21 ultrapasse a marca dos 10 milhões nos EUA (atualmente está em 6 milhões e continua no top 2) e se transforme no primeiro álbum a alcançar certificação de diamante em oito anos (o último foi Confessions de Usher em 2004 e, nos últimos 10 anos, só outros dois álbuns alcançaram a marca: The Eminem Show de Eminem e Come Away with Me de Norah Jones, ambos lançados em 2002). Ah, e outro fun fact: 21, antes mesmo do efeito Grammy, já vendeu 500 mil unidades em 2012 na terra do Tio Sam (isso é uma diferença de mais 350 mil unidades em relação ao segundo maior vendedor de so far, Take Care do Drake) elevando o total para 6.5 milhão e desbancando oficialmente Fearless de Taylor Swift (6.4 milhões) como o álbum que mais vendeu ao longo dos últimos 5 anos nos EUA.

Não teve para mais ninguém além de Adele mas os outros vencedores foram os Foo Fighters; Bon Iver (o artista alternativo da noite que, alias, se recusou a se apresentar na premiação); Taylor Swift (zz); Lady Antebellum; Skrillex (a grande aposta eletrônica para 2012) e Kanye West.

Lady Gaga, a grande estrela do ano passado (ao lado de Swift), foi esnobadinha. Ela pulou o tapete vermelho e por isso mal foi vista durante a premiação, não levando nenhum prêmio para casa. Foi uma queda para a cantora mas, vamos ser sincero, ela tá meio over (embora ainda dê tempo de se reinventar) mas foi ela que reanimou o cenário musical pop e fez todo mundo step up their games, não foi não?

As performances:
Bruce Springsteen - eu sei que ele é um ícone e, não a toa, ele abriu o show com We Take Care of our Own mas, meu deuzinho, acho ele um saco.
Bruno Mars - as vezes acho ele piegas demais mas essa performance de Runaway Babe foi uma fofura e ele tava energético e super carismático.
Alicia Keys e Bonnie Raitt homenageando Etta James - meio ofuscada pela Whitney, né? Merecia mais. Amy também, alias.
Chris Brown - acho que tudo já foi dito ali em cima, né? Ele é talentoso e tem presença mas too soon.
Kelly Clarkson & Jason Aldean - apresentação bonitinha de Don't Wanna Stay, um dos sucessos country do ano. Achei o set-up com os relógios bonito.
Foo Fighters - eles tem energia e são fofos e tal mas porque diabos eles estavam cantando no estacionamento?!
Rihanna + Coldplay - eu adoro Rihanna mas ela não é a melhor em apresentações ao vivo e apesar dessa ter sido a melhor performance dela de We Found Love, isso não é dizer muita coisa, né? Mas gente, fala sério, como ela tava linda beyond belief no red carpet, né não? Quanto ao Coldplay, zzzz.... eu até curto Paradise mas eu já vi essa apresentação, igualzinha, na final do X Factor, no NRJ Music Awards e algo me diz que eu vou ver de novo no BRIT Awards semana que vem.
Paul McCartney - tenho paciência para Paul não, muito menos Paul cantando música solo, muito menos Paul cantando música solo recente. Mas, né? Quem sou eu. A homenagem/fanfare é justificado. E ele tava acompanhado da Diana Krall e do Joe Walsh.
Taylor Swift - Taylor, sou culpado de gostar da sua música mas, pqp, esse seu jeitinho de vitima virginal me enlouquece de raiva. Seja como for, a apresentação foi divertidinha e um enorme step up do desastre que foi o ano passado. Mas toda a minha boa vontade foi embora quando ela reagiu aos aplausos de pé com aquela cara de "OH MEU DEUS? VOCÊS ME AMAM?! VOCÊS ME AMAM MESMO!?" que ela faz. Fake bitch.
Katy Perry - Katy Perry estreando uma nova era e apresentando Part of Me, o primeiro single do relançamento de Teenage Dream. A apresentação em si foi boa mas achei a música e todo o shtick meio sem sal e meio Kelly Clarkson circa Since U Been Gone).
Adele - Performance da noite. Sem nenhum stunt, Adele cantou Rolling in the Deep, o primeiro single de seu álbum e a sua música record breaking nos EUA. O que dizer? Um retorno triunfal depois de meses em silêncio em recuperação da cirurgia nas cordas vocais. Showstopper, ponto alto da premiação, maior estrela da atualidade, etc. (bônus: logo antes da premiação, Adele foi profiled no 60 Minutes, o principal jornal da CBS, numa boa entrevista com Anderson Cooper. Vocês podem ver a entrevista aqui. Curiosidade: ano passado, esse slot foi para Gaga).
Band Perry, Blake Shelton, Glenn Cambell homenageam Glenn Campbell - olha, nada contra country, gosto de Blake Shelton (bom, não da música dele) e aquela If I Die Young do Band Perry tem o seu valor mas meu cerebro desligou quando essa apresentação começou. Mas Glenn Campbell é uma lenda então ele mereceu, eu acho...
Chris Brown, Lil Wayne, Foo Fighters, David Guetta & DeadMau5 - uma comemoração a dance music que faz sentido porque, né? Tá super na moda, Swedish House Mafia, DeadMau5, David Guetta, Skrillex e toda essa galera arrasando mundo afora mas, hein? Lil Wayne e Foo Fighters? Please. Eu sei que Lil Wayne foi um dos maiores vendedores do ano passado e mcblá mas não podiam ter arranjado um slot mais apropriado para ele? E sério, quantas trilhões de vezes David Grohl se apresentou? E Chris Brown? Ele tem sua vibe dance mas uma vez foi mais que o suficiente.
Nicki Minaj - quando eu fui notando que a Nicki tava sendo deixada para o último bloco eu bem notei que a merda ia atingir o ventilador. E quando a announcer avisou que ia ser a performance que todos estariam falando amanhã eu pensei "fudeu". O consenso foi que foi beeeeem try hard e meio gratuitamente ofensivo e eu até concordo mas, sério, não tô nem ai... eu curti bastante. Adorei a música e adoro a Nicki, mesmo ela sendo mediocre at best.
Paul McCartney ft. Bruce Springsteen; David Grohl; Rustin Anderson; Brian Ray; Joel Walsh - um final épico cheio de lendas no palco mas I couldn't give less of a fuck. Iniciativa legal de cantar uns hits menos overplayed dos Beatles tho e interessante terminar a premiação com The End, a última música do último disco da maior banda da história.

E aproveitando o embalo, bora falar dos álbums e singles mais vendidos dos EUA em 2011? Com 6 milhões de unidades, 21 de Adele foi o álbum mais vendido do ano no maior mercado do mundo (you don't say!!!). Beeeeeeeeem atrás dela, Michael Bublé (sempre ele) com Christmas (2.5 milhões)e o hyped to death Born this Way da Lady Gaga (2.1 milhão, sendo que mais de 50% disso foi vendido na primeira semana).  Assim como no Reino Unido, Bublé teve um especial de TV americano cheio de guest stars A-listers de vários gêneros como Justin Bieber, a estrela country Kellie Pickler e a superstar latina Thalia (sim, Maria do Bairro herself). Gaga também teve um especial na TV, exibido na ABC.

Em quarto, The Carter IV foi o CD de hip-hop mais vendido do ano, provando a força de Lil Wayne no mercado estado-unidense. Encerrando o top 5, Jason Aldean e My Kinda Party, o maior sucesso country do ano (impulsionado por quatro top 2 country hits incluindo o smash hit Dirt Road Anthem, uma música que tem distinção de ser um country rap, a junção dos dois gêneros mais populares dos EUA).

Em sexto, a banda folk britânica Mumford & Sons. O som deles, uma mistura de folk com uns toques country e de rock, traduzem bastante bem alguns gostos clássicos americanos e a apresentação de Little Mountain Man no Grammy coroou o sucesso deles.

Depois, com 1.24 milhão, Take Care de Drake, o meu CD favorito de 2011 e que provou que o rapper não era uma passing trend e sim um talento para se prestar atenção (na minha opinião, melhor rapper desde Kanye). Depois, o CD natalino de Justin Bieber; The Throne, a colaboração de Jay-Z com Kanye e, encerrando o top 10, o fenômeno country Lady Antebellum com Own the Night (uma queda dos 3 milhões de Need You Now, o record breaking anterior mas um sucesso decente nonetheless).

No total, 48 CDs ultrapassaram 500 mil unidades vendidas (ouro) e 13 ultrapassaram 1 milhão. Além disso, a indústria mostrou um aumento de 1% em vendas em relação ao ano anterior, a primeira vez que a indústria mostra aumento desde 2004. Além disso tudo, contabilizando vendas de singles, DVDs musicais, etc., foi a primeira vez que mais de 1 bilhão de unidades foram vendidas na história (e eles ainda querem aprovar o SOPA? Fuck you guys).

Top 25 albuns: 1. 21 - Adele (6 milhões); 2. Christmas - Michael Bublé (2.5 milhões); 3. Born this Way - Lady Gaga (2.1 milhões); 4. The Carter IV - Lil Wayne (1.92 milhão); 5. My Kinda Party - Jason Aldean (1.6 milhão; total: 2.26 milhões); 6. Sigh no More - Mumford & Sons (1.42 milhão; total: 2 milhões); 7. Take Care - Drake (1.3 milhão); 8. Under the Misletoe - Justin Bieber (1.3 milhão); 9. Watch the Throne - Jay Z & Kanye West (1.25 milhão);  10. Own the Night - Lady Antebellum (1.2 milhão); 11. 4 - Beyoncé (1.1 milhão); 12. Teenage Dream - Katy Perry (1 milhão; total: 2 milhões); 13. Mylo Xyloto (1 milhão) - Coldplay ; 14. Doo-Woops & Hooligans - Bruno Mars (980 mil); 15. Speak Now - Taylor Swift (970 mil; total: 4 milhões); 16. Pink Friday - Nick Minaj (870 mil; total: 2 milhões); 17. 19 - Adele (860 mil; total: 1.8 milhão); 18. Clear as Day - Scotty McCreary (855 mil); 19. Loud - Rihanna (834 mil; total: 1.7 milhão); 20. Never Say Never: the Remixes - Justin Bieber (825 mil); 21. F.A.M.E. - Chris Brown (821 mil); 22. You Get What You Give - Zac Brown Band (765 mil); 23. Recovery - Eminem (742 mil; total: 4.2 milhões); 24. My World 3.0 - Justin Bieber (739 mil; total: 3 milhões); 25. Femme Fatale - Britney Spears (725 mil).

Top 30 singles: 1. Rolling in the Deep - Adele (5.8 milhões); 2. Party Rock Anthem - LMFAO (5.5 milhões); 3. E.T. - Katy Perry (4.9 milhões); 4. Moves Like Jagger - Maroon 5 ft. Christina Aguilera (4.2 milhões); 5. Give Me Everything - Pitbull & Ne-Yo (3.9 milhões); 6. Pumped Up Kicks - Foster the People (3.85 milhões); 7. Someone Like You - Adele (3.75 milhões); 8. Fuck You - CeeLo Green (3.72 milhões); 9. Super Bass - Nicki Minaj (3.6 milhões); 10. Born this Way - Lady Gaga (3.5 milhões); 11. Sexy and I Know It - LMFAO (3.4 milhões); 12. On the Floor (ft. Pitbull) - Jennifer Lopez (3.3 milhões); 13. Look at me Now - Chris Brown ft. Lil Wayne & Busta Rhymes (3.2 milhões); 14. S&M - Rihanna (3 milhões); 15. We Found Love - Rihanna (3 milhões); 16. Just Can't Get Enough - The Black Eyed Peas (2.95 milhões); 17. Firework - Katy Perry (2.9 milhões; total: 5.3 milhões); 18. The Lazy Song - Bruno Mars (2.85 milhões); 19. Grenade - Bruno Mars (2.8 milhões); 20. Stereo Hearts - Gym Class Heroes ft. Adam Levine (2.76 milhões); 21. Last Friday Night (T.G.I.F.) - Katy Perry (2.71 milhões); 22. Blow - Ke$ha (2.7 milhões); 23. The Show Goes On - Lupe Fiasco (2.62 milhões); 24. Dirth Road Anthem - Jason Aldean (2.58 milhões); 25. How to Love - Lil Wayne (2.54 milhões); 26. Tonight Tonight - Hot Chelle Rae (2.5 milhões); 27. Fuckin' Perfect - P!nk (2.5 milhões); 28. Till the World Ends - Britney Spears (2.45 milhões); 29. The Edge of Glory - Lady Gaga (2.33 milhões); 30. Good Life - OneRepublic (2.32 milhões).

Ah, e aproveitando o embalo, Adele também arrasou no Canadá e teve o álbum mais vendido do ano por lá também com 1 milhão de unidades vendidas de 21. O álbum demorou 50 semanas para atingir a marca do milhão, o álbum com vendas mais rápidas desde que a lenda local Celine Dion vendeu 1 milhão em 14 semanas com Let's Talk About Love em 1997. Assim como no Reino Unido, na Austrália e nos EUA, o segundo lugar ficou com Michael Bublé (que é canadense, alias) que vendeu 550 mil unidades de Christmas em apenas 2 meses. Outro CD festivo de uma estrela local, Under the Misletoe de Justin Bieber, encerra o top 3 canadense com 320 mil unidades enquanto Lady Gaga (240 mil com Born this Way) e LMFAO (176 mil com Sorry for Party Rocking) finalizam o top 5.

Já entre os singles mais vendidos no Canadá não temos muitas surpresas: Party Rock Anthem do LMFAO no topo para variar com 500 mil unidades seguido de Moves Like Jagger (com mais de 420 mil) de Maroon 5 e Christina Aguilera e Give Me Everything Tonight do Pitbull com Ne-Yo e Afrojack (350 mil). Outros grandes hits no país incluiram Rolling in the Deep; Someone Like You e Set Fire to the Rain da Adele; E..T. da Katy Perry; Stereo Hearts do Gym Class Heroes com o Maroon 5 e Born this Way da Lady Gaga.

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